
A semana política começa com uma questão essencial: é preciso intensificar a frente de resistência ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Há cinco meses, com o apoio do presidente Lula, do PT e dos aliados do governo no PMDB, o senador Renan Calheiros desafia o país com sua truculência. A convivência respeitosa e civilizada que predominava entre os senadores foi substituída pelo desrespeito e pela desconfiança.
O ambiente ficou pior na semana passada quando Renan Calheiros reiniciou escalada de perseguição a quem não se curva a seus desmandos. Primeiro, ele comandou a remoção dos senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Logo a seguir, soube-se que um assessor do presidente do Senado, Francisco Escórcio, havia sido flagrado em Goiânia tentando espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO).
Cumpre constatar, depois disso, que a crise no Senado foi longe demais. Nunca passou pela cabeça de ninguém que as coisas pudessem chegar a este ponto. E não pode passar pela cabeça de ninguém que elas possam continuar como estão. Não podem.
Do Blog dos Democratas:
www.blogdemocrata.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário