quarta-feira, 12 de setembro de 2007

NA SESSÃO DO SENADO TEM SOCOS E PONTAPÉS



A porta do plenário do Senado Federal virou um pandemônio com a troca de socos e pontapés envolvendo deputados, seguranças e senadores no início da sessão que votará hoje a cassação do mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Deputados que conseguiram liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso à sessão foram barrados pelos seguranças por ordem do senador Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado que está no comando da Casa.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) peitou a segurança. Ele e um segurança começaram brigar trocando empurrões e chegaram a trocar socos.

A confusão aumentou quando a deputada Luciana Genro(Psol-RS) levou um pontapé e saiu sangrando. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) entrou na pancadaria e deu um soco em Tião Viana (PT-AC).

Ao final, os 13 deputados protegidos pela decisão judicial, um dos quais o democrata José Carlos Aleluia(DEM-BA), entraram. Inconformado, Tião Viana seguiu protestando. Por volta de meio dia, a sessão teve início com as portas cerradas.

Notícia do
Blog dos Democratas



Deputados tentavam entrar no plenário, quando foram barrados. Eles foram autorizados pelo STF a assistir à votação da cassação de Renan.


ROBERTO MALTCHIK

Do G1, em Brasília

O tumulto ocorreu minutos depois do primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), ter anunciado que seria cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite o acesso de 13 deputados federais à sessão secreta em que será votada a cassação do mandato de Renan Calheiros.

A sessão, no plenário do Senado, estava marcada para 11h, mas Tião Viana tentou adiá-la para 14h30 para que um recurso fosse apresentado ao Supremo para impedir a presença de deputados federais na sessão que selará o futuro político de Renan Calheiros.

Tião Viana argumentou que não tem "poder" para punir eventual uso de filmadoras ou gravadores por deputados durante a votação do processo contra Renan por quebra de decoro parlamentar.

Após reunião da Mesa Diretora, composta por sete integrantes, foi confirmado que a decisão do Supremo Tribunal Federal será cumprida e 13 parlamentares poderão assistir à sessão secreta.


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