sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Domingo de Golpe, aqui e na Venezuela


No próximo domingo, o PT, além de realizar eleições internas, também lança uma campanha por um plebiscito para uma constituinte exclusiva, com a seguinte questão: “O sr (a) aprova a convocação de uma assembléia constituinte soberana e específica para promover uma reforma constitucional no Título IV da Constituição Federal que redefina o sistema político-eleitoral?”. Veja aqui o projeto e o formulário para coleta de 1,3 milhão de assinaturas.

No próximo domingo, Hugo Chavez tenta aprovar, em referendo, a mudança de 63 artigos da constituição, uma mudança que, se aprovada, mergulha a Venezuela numa ditadura socialista.

Tanto lá como aqui, em maior ou menor grau, aparelham o estado, tentam dominar os meios de comunicação, veneram a figura de um hiperpresidente, ameaçam e agridem a democracia. Lá querem transformar Chavez no futuro Fidel Castro. Aqui querem o terceiro mandato de Lula, para começar.

Coturno Noturno

FORA LULA! FORA COMUNO-PETISTAS!

“Toda propriedade privada deve ser eliminada, não toda de uma vez, mas através do imposto de renda progressivo – Karl Marx (Criador de táticas comunistas)”

Os comunistas (Comuno-Petistas), vão sangrá-lo até você perder tudo.

Seguro obrigatório será rejustado em 11% em 2007
Aumento médio de 30% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
Aumento de impostos provoca a demissão de 100 mil trabalhadores em todo o país
Em apenas 2 anos de governo LULA, já aumentou os impostos das empresas prestadoras de serviço em 53,16%
Aumentos e novos impostos são assalto aos trabalhadores
IPTU aumentou mais de 20%
O governo Lula sugere a criação do Imposto sobre Vendas a Varejo

Entendeu?

FORA LULA! FORA COMUNO-PETISTAS!

As desventuras de Evo e Hugo

O novo modelo democrático de solução de divergências
na assembleia constituinte boliviana: Pancadaria !
Estadao.com.br

O presidente da Bolívia, Evo Morales, e o seu guia e mestre, Hugo Chávez, estão começando a colher tempestades antes de terminar suas semeaduras de ventos. A história dos golpes de Estado e dos regimes autoritários mostra que são os golpistas e ditadores que vão aos Parlamentos, para coagi-los a referendar os seus atos de força ou, simplesmente, para fechar a instituição manu militari. Evo Morales está inaugurando um novo método. Sob o seu talante, os legisladores é que são levados aos quartéis para fazer a sua vontade. Foi o que aconteceu no último fim de semana, quando, por "razões de segurança", ele confinou em um quartel, em Sucre, os membros da Assembléia Constituinte que o apóiam - depois de nove tentativas fracassadas de aprovar o texto geral da Carta, para o que bastava a maioria simples dos votos.

Texto completo

O texto aprovado transpõe para o Altiplano o modelo chavista da reeleição perpétua do Jefe. Na Venezuela, onde não existe oposição parlamentar, o projeto de reforma constitucional foi aprovado em tempo recorde e irá a referendo no próximo domingo. Na Bolívia, o problema de Morales é o vigor da oposição. Eis por que, passados quase 16 meses da instalação da Assembléia, ele continua lutando pela aprovação final, para a qual precisa de 2/3 dos votos. A dificuldade reflete o agravamento das profundas divisões do país, sob o regime autocrático em construção. A oposição ao bolivarianismo se concentra nas regiões mais prósperas do país, como o Departamento de Santa Cruz, e também na área de Chuquiasca, cuja capital é Sucre. Os sucrenhos não se conformam com a recusa de Morales a mudar para ali os Três Poderes. Isso explica em ampla medida os sangrentos distúrbios que se seguiram ao seqüestro da Assembléia.

Dos seus 255 membros, 147 aceitaram deliberar atrás dos muros de um quartel. Dos 147, 136 aprovaram o texto geral da Carta, limitando-se a ler o seu índice. Agora, Morales tem até 14 de dezembro para aprovar a Carta - nessa data se encerra o mandato, já prorrogado, da Assembléia. O procedimento previsto, depois da deliberação sobre o texto geral, é o de votação artigo por artigo, com a exigência de maioria mínima de 2/3 dos sufrágios. Depois, o documento precisa ser referendado pelo eleitorado. A Carta transformaria a Bolívia num "Estado plurinacional", com a outorga de autonomia administrativa a 36 nações indígenas. O desmanche do país está na ordem do dia.

Já o inspirador da onda autocrática que varre as incipientes instituições democráticas da Bolívia, e ameaça seriamente as do Equador, o coronel Hugo Chávez, não tem oposição na Assembléia venezuelana, que aprovou uma constituição liberticida. Seu problema, agora, é convencer a população - que as pesquisas indicam ser majoritariamente contrária à ditadura constitucional - a referendar o texto. Para isso, exerce pressão continuada sobre os meios de comunicação e, depois de prometer "salvar o mundo", apresenta-se como "salvador da pátria"... alheia - no caso a Colômbia. Mas Chávez esquece que, no relacionamento com países soberanos, não pode empregar os mesmos métodos ditatoriais que usa no trato com os venezuelanos.

Ao que parece, não aprendeu nada com a descompostura - por que no te callas - que ouviu do rei Juan Carlos, da Espanha, na Cúpula Ibero-Americana. Assim é que, na missão a que se propôs, de mediador entre o governo colombiano e a narcoguerrilha das Farc, para a libertação de 45 reféns em troca de 500 guerrilheiros presos, Chávez ligou para o comandante do Exército da Colômbia, general Mario Montoya, tentando convencê-lo a abrir uma zona desmilitarizada no país para as negociações - idéia desde sempre repudiada pelo presidente Álvaro Uribe. Diante da grosseira intromissão, só restou a Uribe dispensar os préstimos de Chávez, que gostaria de se entender com as Farc como se estivessem no poder em Bogotá.

Nos dois casos, a reação de Hugo Chávez foi a de uma criança surpreendida em plena traquinagem: fez-se de ofendido e determinou o "congelamento" das relações do governo venezuelano com a Colômbia e a Espanha.

Esperemos que algo semelhante aconteça nas suas relações com o governo brasileiro. É a única hipótese de o presidente Lula deixar de apoiar os rompantes de Chávez.

Quanto custa o Congresso Brasileiro por habitante.

Congresso brasileiro é o que mais pesa
no bolso da população,em comparação
com Parlamentos de onze países

O Congresso brasileiro é o mais caro por habitante, segundo levantamento da Transparência Brasil sobre os Orçamentos do Legislativo federal em 11 outros países. Apenas o Congresso dos Estados Unidos é mais caro que o brasileiro, mas ainda assim pesa menos no bolso de cada cidadão do país.

A pesquisa da Transparência Brasil comparou o orçamento do Congresso brasileiro com os da Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal.

Em 2007, o Brasil destinou para a manutenção do mandato de cada um de seus 594 parlamentares federais quase quatro vezes a média do gasto dos parlamentos europeus e do canadense. Pelos padrões europeus de gasto parlamentar, o orçamento do Congresso brasileiro - equivalente a R$ 11.545,04 por minuto - poderia manter o mandato de 2.556 integrantes.

Se for levado em conta o custo absoluto do Congresso brasileiro por habitante (R$ 32,49), ele seria o terceiro mais caro do mundo, atrás do italiano (R$ 64,46) e do francês (R$ 34,00). O Brasil fica mais caro, porém, se for calculado o peso desse custo no bolso de cada habitante por duas medidas importantes para comparar economias nacionais - o salário mínimo e o PIB per capita. No Brasil, gasta-se dez vezes, em relação ao salário mínimo, o que se gasta na Alemanha ou no Reino Unido. Comparado ao PIB per capita, o gasto nacional é mais de oito vezes maior que o espanhol.

O mandato de cada parlamentar brasileiro custa hoje 2.068 salários mínimos - mais que o dobro do que ocorre no México, segundo colocado entre os países pesquisados, e 37 vezes o gasto proporcional ao salário mínimo registrado na Espanha.

Embora não tenham sido levantados neste estudo os custos diretos do mandato - salário, benefícios, assessores e verbas indenizatórias -, é possível comparar os gastos verificados na Câmara dos Deputados (R$ 101 mil mensais) aos da Câmara dos Comuns britânica (R$ 600 mil por ano). Cada parlamentar brasileiro consome mais do que o dobro de um parlamentar de um país em que a renda per capita e o custo de vida são muito superiores aos do Brasil.

Mesmo se não houvesse Senado - a Casa mais cara do mundo por membro, segundo o levantamento -, o Brasil ainda teria um dos Legislativos mais caros existentes. O Orçamento de um Congresso unicameral seria menor que o do Parlamento italiano, o terceiro da lista.

O levantamento reforça a percepção de que os integrantes das Casas legislativas brasileiras perderam a noção de proporção entre o que fazem e o país em que vivem.

Fonte

Ideal insano

Opinião - Ideal insano

Olavo de Carvalho, filósofo


Em 1996, como eu denunciasse o avanço comunista na América Latina, o diretor da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho, naquele tom de serenidade olímpica que no Brasil vale como prova de superior entendimento, acusou-me de açoitar cavalos mortos. Não duvido de que sua opinião expressasse o sentimento geral.

Decorridos 11 anos, e estimulado sobretudo pela visibilidade obscena do senhor Hugo Chávez, o reconhecimento do acerto das minhas análises começa a despontar aqui e ali, até mesmo em publicações que um dia me demitiram (não é o caso da Folha) por teimar em falar do assunto então considerado o cúmulo da impertinência.

Não é preciso dizer que a relutância coletiva em admitir os fatos se inclui entre as causas coadjuvantes do crescimento subseqüente dos próprios males cujo surgimento eu assinalava.

Descontadas a cumplicidade consciente, a insensibilidade presunçosa das classes falantes e a lentidão proverbial do processo cognitivo brasileiro (o filósofo Raymond Abellio dizia que aqui as idéias jogadas ao solo não germinam: afundam e só voltam à tona decorridas muitas eras geológicas), várias causas concorreram para essa demora suicida.

A mais decisiva está na própria índole proteiforme do movimento revolucionário, que desaparece e ressurge a cada geração com nova forma e nova identidade, desorientando os que só aprenderam a reconhecê-lo pela sua fachada anterior.

A observação direta do fenômeno e a extensa freqüentação dos melhores estudos já empreendidos a respeito - sobretudo os de Albert Camus, Norman Cohn, Eric Voegelin, Marcel de Corte, Joseph Gabel, James Billington, Thomas Molnar, Luciano Pellicani e outros tantos - acabaram por me persuadir de que a unidade desse movimento não pode ser apreendida no plano dos meros discursos ideológicos e muito menos no das propostas políticas concretas, mas requer a sondagem de uma estrutura de percepção do mundo, a qual subjaz, íntegra e permanente, à variedade desnorteante dos pretextos e das estratégias que se sucedem na periferia mais visível da História.

Como o campo de observação da mídia é precisamente essa periferia, é quase inevitável que os recuos temporários e as trocas de formato da onda revolucionária lhe pareçam extinções definitivas ou transmutações de essência. A própria palavra "comunismo" torna-se enganadora quando a tomamos como nome de um sistema econômico definido e não do puro movimento que a ele conduz, ou promete conduzir, bem como dos submovimentos a que dá origem, alguns aparentemente antagônicos ao comunismo enquanto fórmula ideológica explícita.

A estrutura subjacente a que me refiro - nascida entre as heresias cristãs do início da era moderna - consiste num profundo distúrbio na percepção do tempo histórico, ilusoriamente tomado pela mente revolucionária como cenário possível de uma mutação apocalíptica que, na concepção bíblica originária, transcende toda temporalidade e não pode nem mesmo ser pensada como capítulo da História. Paródia mundana do Juízo Final, o ideal revolucionário falseia na base a experiência humana e por isso mesmo é tão prolífico em engendrar substitutivos alucinógenos capazes de ludibriar não só seus militantes e simpatizantes, mas também seus adversários e, principalmente, suas vítimas.

Apreender a unidade profunda do movimento revolucionário ao longo dos tempos é a condição prévia para impedir, se possível, que mais algumas centenas de milhões de cadáveres inocentes venham a se somar, nas décadas vindouras, àquelas que no século passado celebraram as glórias macabras de um ideal insano.

Tudo é história

Lula, sim, é que fazia oposição leal.
Um estudo de caso

Lula, como vocês viram, fez ontem um ataque tão covarde quanto calculado ao DEM, tentando isolá-lo na oposição, criminalizando a ação do partido, como se ele atuasse contra o Brasil e de braços dados com os sonegadores. Imaginem só: o representante máximo do partido que adora lidar com malas de dinheiro vivo, quando não o esconde na cueca, posou de sacerdote do fisco. De fato, o homem conta com a memória curta do brasileiro e do jornalismo. Poupou o PSDB — aquela altura, os governadores tucanos já tinham iniciado a nova rodada de pressão junto aos senadores para aprovar a contribuição. Agem debaixo de chicote. Ou tentam aprovar a CPMF, ou Lula lhes promete pão e água. Em vez de eles darem uma resposta política ao presidente, preferem se alinhar com ele. Quem cria corvos acaba com o olho furado.

Ah, os tocadores de tuba! Ah, os que descobriram agora as virtudes da moderação! Leiam isto: “O presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que não tinha divergências com o presidente do PDT, Leonel Brizola, sobre a necessidade de o presidente Fernando Henrique Cardoso renunciar. Apenas não acreditava nessa possibilidade. ‘Só tenho uma discordância com Brizola. Renúncia é um gesto de grandeza. Só um grande homem tem essa grandeza. Fernando Henrique não tem. Ele é orgulhoso e prepotente’, afirmou. Horas antes, no Congresso, Lula pediu a saída de Fernando Henrique do cargo: ‘Se Fernando Henrique avaliasse as pesquisas como negação à sua política e tivesse bom senso, quem sabe chegasse à conclusão de que sair é melhor. Mas se quer continuar levando o Brasil deste jeito...’”

Viram só? É um trecho de uma reportagem de O Globo, de Mônica Gugliano (íntegra aqui, no site do Senado). O PT e a CUT organizaram a chamada Marcha os Cem Mil em Brasília. A central anunicou a presença de 130 mil. Segundo os cálculos da PM, o protesto juntou 40 mil pessoas. Os petistas agiram como de costume. Ônibus pagos pela CUT e pelos tais “movimentos sociais” juntaram os profissionais da baderna.

Lula ataca agora a oposição feita pelo DEM. Ele, sim, sabia ser propositivo e elegante. Ainda um trecho da reportagem: "No discurso, Lula, dizendo estar emocionado, assinalou: ‘Estou duplamente gratificado, porque conseguimos dizer a Fernando Henrique e a sua corja que nunca mais ousem duvidar da capacidade de organização da sociedade brasileira. As pessoas não estão aqui por causa de um lanche de brinde, mas para recuperar a auto-estima e a dignidade’. Lula reiterou que a marcha era apenas o começo, porque os protestos, a partir de agora, só vão aumentar e, cada vez, disse, serão maiores: ‘Como diz a torcida do Corinthians, vamos arrasar. Porque Fernando Henrique, se a corda apertar, viaja para Paris. Nós ficamos aqui comendo o pão que o diabo amassou. Esta pátria é nossa’.”

Eis aí. Lula não enfrentou uma oposição como a que ele fez a FHC nem quando ficou provado que seu governo tinha sido assaltado pela cleptocracia. Que se note: o atual ministro da Justiça, Tarso Genro, havia pedido a renúncia de FHC oito meses antes, num artigo publico na Folha no dia 19 de janeiro de 1999, no 19º dia do segundo mandato de FHC. E onde estavam os atuais tocadores de tuba do petismo para acusar o golpismo de Lula?

Vamos ler um pouco mais sobre os patriotas? Que tal isto: “O presidente do PT, José Dirceu, seguiu essa linha. Disse, primeiro, que Fernando Henrique tentara intimidá-los afirmando que a manifestação era golpista. Em seguida, arrematou: ‘O grito do Brasil é de que ou Fernando Henrique muda de modelo econômico ou o Brasil vai mudar de governo.’ O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vicente Paulo da Silva, disse que o Governo é que levara um golpe porque afirmara que a manifestação seria pequena. ‘Viemos de bicicleta, a pé, de ônibus e até de jumento, o Governo é que levou esse golpe. (...) Golpe mesmo é a CPMF’”

Está faltando um patriota nessa matéria: João Pedro Stedile. Vamos a ele: “Pedro Stédile disse que condiciona a permanência de Fernando Henrique à aplicação imediata de um programa econômico de emergência com quatro pontos: rompimento com o FMI, moratória da dívida interna, confisco de R$ 7 bilhões que teriam sido especulados pelos bancos na mudança da política cambial e suspensão do envio de dólares ao exterior. ‘Se Fernando Henrique não atender ficará isolado politicamente. A situação só vai piorar ‘, disse Stédile."

É isso aí. Eis a moral do presidente da República que agora resolve demonizar a oposição. Esse foi o comportamento de Lula ao longo de oito anos de governo FHC. E não se enganem: Lula voltará a ser isso aí caso se eleja um presidente de oposição — a menos que o eleito decida condescender com todas as falcatruas petistas e mantenha intocado o aparelhamento do estado feito pelo partido.

E que se note: não estou igualando a atuação do DEM à do PT. Nada conseguirá ser igual àquilo. O DEM faz uma oposição leal, institucional e legal ao governo. Lula e seus tontons-macoutes é que tentaram derrubar FHC no grito. Aquilo, sim, é que era oposição golpista. E os atuais tocadores de tuba do petismo faziam o quê? Além da dedicação ao instrumento de sopro, demonizavam o “neoliberal” FHC.

Esses caras deixaram de praticar jornalismo faz tempo. Converteram-se em meros propagandistas do lulo-petismo. Deveriam seguir a trilha de coerência de Franklin Martins, Tereza Cruvinel e Helena Chagas: entrar no governo. A dupla militância é puro descaramento.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Não é morro do Alemão, não...esse é caveirão do Chávez


Calma, não é contra traficantes não....e só para bater em quem é contra ele e sua reforma. Não concorda com ele? Tropa de Elite, saco plástico e pronto.
Tú vai pedir para sair, Huguinho!
Foto da repressão contra estudantes da Universidade Metropolitana, na auto pista caracas-Guarenas.
Domingo, se Deus quiser e sua possível fraude permitir e o mundo não se calar, você vai sair, correria!

Mais fotos, aqui
e naGlobovision, também.

Do Blog Dois Em cena

A queda de um ditador bolivariano


O termômetro continua subindo na Venezuela deixando à mostra o desespero de Chávez para o mundo inteiro. O primeiro sintoma da agudeza desse surto psicótico foi o episódio degradante na Cúpula Iberoamericana ocorrida no Chile, em que foi necessário a intervenção do Rei Juan Carlos de Espanha que vem sendo acusado, por Chávez e seus seguidores, de tê-lo mandado calar-se.

Quem disso usa disso cuida, diz o ditado, pois quem MANDA calar-se aos outros, quando lhe dá na telha é Chávez; o rei, perplexo com tanto desrespeito e falta de educação “perguntou” por que ele não se calava, pois a vez de falar era de Zapatero que não conseguia porque era constantemente interrompido pelo rude e sem educação ditador da Venezuela, acostumado às reuniões de seus kamaradas terroristas e criminosos do Foro de São Paulo.

Ainda na mesma cúpula, Chávez entendeu de se meter num assunto que não lhe diz respeito sobre a questão do mar territorial que está sendo reivindicado pela Bolívia ao Chile, causando mais constrangimentos.

Porque ele paga as contas do cocalero Morales acha que pode interferir em assuntos de Estado, embora viva apregoando o respeito à “auto-determinação dos povos”. Essa discussão é antiga e vem sendo tratada desde que Morales e Bachelet assumiram a presidência de seus países; Bachelet, com a autoridade que o cargo lhe confere, mandou Chávez recolher-se à sua insignificância mas no Basil não se falou disso. Depois, foi a vez do rei Abdullah, da Arábia Saudita, durante encontro da OPEP que, diante da afirmação de Chávez de que a OPEP “deveria atuar como uma entidade política”, ouviu do rei: “O petróleo é uma energia para o desenvolvimento e não deve ser uma ferramenta para conflitos ou emoções”. Bingo!

E no fim-de-semana passado o presidente Álvaro Uribe, finalmente, conseguiu entender o erro que cometeu em aceitar Chávez como “mediador” entre as FARC e o governo da Colômbia, no acordo humanitário para libertar os reféns seqüestrados há anos por este bando narco-terrorista.

O que Chávez pretendeu quando se ofereceu como mediador, na realidade, foi legitimar seus encontros com os chefões daquele bando – que pertence ao Foro de São Paulo juntamente o sr. Lula que é membro fundador e que recusa-se a denominá-los como terroristas por serem parceiros e amigos – com o aval da comunidade internacional sem despertar a mais mínima suspeita.

Chávez foi com muita sede ao pote e teve encontros com Raúl Reyes e Manuel Marulanda “Tirofijo”, descumprindo o acordo feito de que a intermediação não seria através dos “cappos”. Ademais, uma das partes do acordo que era apresentear uma prova concreta de que a franco-colombiana Ingrid Bettancourt, estava viva, não apareceu em momento algum, nem para Uribe nem para Sarkozy, deixando o presidente francês igualmente insatisfeito com sua “atuação”.

Então, no sábado Uribe destituiu Chávez da função, desencadeando a fúria do psicopata que agora posa de vítima e arremete para todos os lados agredindo e acusando todos que não fazem suas vontades. Em comunicados em seu programa “Alô Presidente” Chávez usou, como de costume, impropérios e calúnias contra o presidente da Colômbia que manteve e mantém a classe e a compostura que se espera de um mandatário de um país.

Chávez, ao contrário, continuou sua cruzada ensandecida, primeiro tirando seu embaixador daquele país e hoje, em resposta ao enérgico pronunciamento feito por Uribe (que segue abaixo traduzido na íntegra) domingo passado, disse que não terá mais relações com a Colômbia enquanto Uribe for presidente, alegando que Uribe é “um presidente que é capaz de mentir descaradamente, desrespeitar outro presidente ao qual é chamado de seu amigo, ao qual é chamado para ajudá-lo”.

Ok. Antes de transcrever o pronunciamento de Uribe, os convido à reflexão sobre quem “mente descaradamente”: se Chávez, que nega envolvimento com as FARC mas ofereceu cidadania a um dos membros do Estado Maior e considerado “chanceler” das FARC, Rodrigo Granda Escobar, - que vai inclusive votar no referendo de domingo com a cédula eleitoral de nº V-22942118, outorgada pelo Registro Eleitoral Permanente (REP) do CNE -, ou Uribe, que lhe joga na cara suas ligações mais que provadas com as FARC, que já têm em seu haver mais de 60.000 mortes e um sem-número de seqüestros?

Cabe ainda acrescentar que Granda havia sido preso na fronteira entre Colômbia e Venezuela em 2004, numa operação conjunta entre militares da Colômbia e do DISIP da Venezuela, mas foi libertado por Uribe este ano como prova de sua boa-vontade em negociar o soltura dos reféns. Granda foi “descansar” em Cuba, as FARC não soltaram nenhum refém, e agora ele voltou para a Venezuela a fim de “ajudar” nessa pseudo-negociação.

Há muito o que falar sobre este assunto mas por hoje fico apenas com isto e o pronunciamento de Uribe que, aliás, foi feita hoje uma pesquisa para saber como ficou sua popularidade depois desse entrevero com o desesperado ditador da Venezuela e o resultado foi um nada surpreendente 80% de apoio e aprovação. Fiquem com Deus e aguardem até amanhã, com mais informações atualizadas sobre o que DE FATO está se passando na Venezuela.


Declaração do Presidente Álvaro Uribe Vélez, desde Calamar, Bolívar


“Permitam-me, compatriotas de Calamar, alterar um pouco a agenda do tema que nos ocupa, para fazer umas reflexões sobre esta declaração do presidente Chávez.

Presidente Chávez: a verdade, com testemunhas, é que a você se permitiu mediar com as FARC, como pediu. A você se permitiu reunir-se com as FARC como pediu. A você se permitiu reunir-se com o ELN. A você se permitiu que Rodrigo Granda se transferisse de Cuba para a Venezuela. E como em tantas ocasiões anteriores, as FARC voltaram a mentir, voltaram a descumprir o prometido.


A verdade, presidente Chávez, e a verdade com testemunhas, é que quando não há argumentos e se apela para insultos, como você o faz, se afetam não somente as relações internacionais mas que, neste caso, você com seus insultos e sua falta de argumentos fere a dignidade do próprio povo da Venezuela que você representa.

A verdade, presidente Chávez, é que nós necessitamos de uma mediação contra o terrorismo e não legitimadores do terrorismo. Suas palavras, suas atitudes, dão a impressão de que você não está interessado na paz da Colômbia, senão em que a Colômbia seja vítima de um governo terrorista das FARC.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, como a nossa, é que nós necessitamos que nos ajudem a superar esta tragédia do terrorismo, porém que não se aproveitem da necessidade do acordo humanitário para invocar a ajuda da Colômbia e vir à Colômbia simplesmente para intervir nela, para fomentar um projeto expansionista.

A verdade, presidente Chávez, é que se você está fomentando um projeto expansionista no Continente, na Colômbia esse projeto não tem entrada.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, é que não se pode incendiar o Continente como você faz, falando um dia contra a Espanha, no outro dia contra os Estados Unidos, maltratando um dia o México, no dia seguinte o Peru, na manhã depois a Bolívia. Não se pode maltratar o Continente, incendiá-lo, como você o faz, falando de imperialismo quando você, baseado em seu pressuposto, quer montar um império.

A verdade, presidente Chávez, é que não se pode maltratar a História, não se pode manchar a memória dos heróis, desfigurando-os na demagogia popular, para desorientar os povos.

O General Santander nos deu o exemplo do apego à lei. A verdade, presidente Chávez, é que não se pode burlar a lei, como você o faz, tratando de maltratar o General Santander, para substituir a lei pelo capricho pessoal.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, é que não se pode desorientar o povo interpretando mal o legado do Libertador Bolívar. O Libertador foi integracionista, porém não expansionista. O Libertador deu a independência a nossas nações, porém não lhes trouxe uma nova era de submissão. O Libertador não andava tratando de tirar do território americano a dominação européia, para impor, como você quer fazer, sua própria denominação, baseada no poderio de seu orçamento, ao povo da Venezuela e ao povo da Colômbia.

A verdade, presidente Chávez, é que o povo da Colômbia tem todo o direito de derrotar o terrorismo, tem todo o direito de aceitar mediações, porém não mediações que busquem o protagonismo político, o assenhoramento político do terrorismo.

Me preocupa muito que você, afanado por pretensões eleitorais, agora trate de apelar ao velho truque de estimular na Venezuela o ódio contra a Colômbia e contra o Governo da Colômbia, para buscar seu favorecimento eleitoral.

A verdade, presidente Chávez, é que os antecedentes de meu Governo mostram que em nossa difícil luta contra o terrorismo, temos sido respeitosos de todos os Governos e de todos os países do mundo. Apelo à reflexão, à consciência do povo da Venezuela para examinar este tema. Enquanto um Governo não é capaz de censurar às FARC, se censura injustamente o Governo da Colômbia e a contradição é que o Governo da Colômbia, enfrentando os terroristas, jamais, jamais desrespeitou o Governo da Venezuela nem o povo da Venezuela.

A verdade, presidente Chávez, é que o comunicado de ontem é sustentado por nossos antecedentes, por nossos fatos e tem testemunhas.

A verdade, presidente Chávez, é que a cada momento se conhecem novos elementos. Nosso Cônsul nos Estados Unidos, que acompanhou a senadora Córdoba (Piedad) à reunião com um dos presos pertencentes às FARC que estão nos cárceres dos Estados Unidos por causa do narcotráfico, nosso Cônsul nos informou que a senadora Córdoba falou com o preso das FARC sobre política, está bem; da possibilidade de uma constituinte na Colômbia, está bem. Tudo isso é respeitável, mesmo que não estejamos de acordo. Porém, a senadora também falou da necessidade de um Governo de transição na Colômbia.

A verdade, presidente Chávez, é que isso dá o direito aos colombianos de interpretar que na mediação, à qual você convidou a senadora Piedad Córdoba, de acordo com as atitudes da senadora e com estes comentários, essa mediação estava mais interessada em possibilitar um Governo com influência do terrorismo na Colômbia, do que em ajudar-nos a superar a tragédia dos seqüestrados e a conseguir a paz.

Desde Calamar (Bolívar), esta região da Pátria hoje tão açoitada pelas inundações, digo ao mundo que pedimos e recebemos ajuda, porém não aceitamos projetos expansionistas.

Desde Calamar, esta região açoitada hoje pelas inundações, digo ao mundo que aqui há pobreza e limitações, porém há dignidade.

O dinheiro se consegue todos os dias, mesmo que em umas nações seja mais escasso que em outras. Porém, a dignidade, o respeito ao ser social, o respeito às liberdade individuais, quando se perdem esses valores, é difícil voltar a recuperá-los.

Nós seguiremos fazendo todos os esforços para derrotar o terrorismo, para recuperar nossos concidadãos seqüestrados, porém não admitimos que se abuse de nossa tragédia para dar razão ao terrorismo.

Não admitimos que se abuse de nossa tragédia para vir incorporar a Colômbia a um projeto expansionista que pouco a pouco vai negando as liberdades que com tanta dificuldade este continente conseguiu conquistar”.

Fonte

Comentários e tradução: G. Salgueiro

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O abacaxi federal

Toinho de Passira/Fotocharge sobre Foto: José Cruz/ABr

Os escorregadio e indiciado Mares Guias passa para o ensaboado José Múcio o abacaxi federal

Toinho de Passira
Fontes: Informe JB, Blog do Noblat

Alguns abacaxis de grande porte, da base aliada, esperam o Ministro José Múcio no seu primeiro dia efetivo de trabalho a frente do Ministério das Relações Institucionais, o Informe JB de hoje destaca dois pontos cruciais que esperam o pernambucano:

O senador Geraldo Mesquita Júnior, (PMDB-AC), da base aliada ao governo, acusou de "corrupção", de "compra de votos" o subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República Marcos de Castro Lima, que tentou trocar a liberação de emendas parlamentares por apoio à aprovação da CPMF.

"Eu estava em audiência, e esse sujeito foi muito ousado. Ia entrando no meu gabinete, e foi preciso a Cláudia (chefe-de-gabinete) puxá-lo pelo colarinho".

Indagado sobre o que pretendia o assessor palaciano no assédio, Mesquita nem hesita:

"Ele queria conversar sobre liberação de emendas, esse processo corrupto que o governo adota. O governo não tem interlocução permanente e numa hora dessas - votação da CPMF - quer comprar o voto. O meu não está à venda, não está no balcão. Meu voto não é moeda de troca".

Weiller Diniz , no Informe JB, comenta que “Mesquita faz impiedosa e corajosa acusação de uma prática que é corriqueira entre governo e Congresso, mas é sempre escamoteada ou tolerada. Normalmente são oposicionistas que insinuam venda de votos, denunciam barganhas em off (na qual a fonte fica no anonimato), apontam fisiologismo e todos os métodos reprováveis.

Desta vez existe acusador, uma grave acusação e um acusado. Resta saber o que fará o governo. É da atividade parlamentar elaborar o Orçamento e apresentar emendas. Transformar o dinheiro público em uma espécie de tesouro privado para negociá-lo em troca de votos é que levou o Congresso ao fundo do poço onde está hoje.”

É bom lembrar que Marcos de Casto Lima, que tentou comprar o voto pró-CPMF do senador Geraldo Mesquita, até a semana passada tinha como patrão o denunciado por peculato Walfrido Mares Guia (PTB-MG). Seu novo chefe, José Múcio Monteiro (PTB-PE), antes de cair em campo nos corredores do Senado, vai precisar resolver um dilema para dar uma resposta à grave denúncia feita pelo senador Geraldo Mesquita:

Se demitir, fica a dúvida se o bom cabrito não berra. Se mantiver o assessor, significa que aprova os métodos de comprar votos por emendas. Seja qual for o desfecho, o voto do senador Mesquita já pode ser excluído da contabilidade do Planalto.

As emendas do senador Geraldo Mesquita - cuja liberação Marcos Lima tentou comprar - totalizam R$ 6 milhões, o que corresponde ao teto de emendas individuais. Mesquita - como os demais senadores - fez emendas para obras e investimentos em seu Estado. Treze foram empenhadas, o que não significa liberação, e as outras nem isso foram.

"As emendas não são para mim. São para o povo do Acre. Eles fazem isso para desmoralizar o Congresso. A mim não vão colocar contra a parede", protesta Mesquita.

O Ministro José Múcio vai ter que enfrentar também um novo foco de rebelião no senado, desta vez vinda do Partido da República, que a exemplo do PTB, do próprio Múcio, querem romper com o “comando da líder governista Ideli Salvatti (PT-SC) e exigir uma interlocução direta com o governo.”

Dos quatro senadores, do PR, três se rebelaram:

Senador Expedito Júnior, César Borges (PR-BA) e Magno Malta (PR-ES) - querem atuar de forma independente e só um, Senador João Ribeiro (PR - TO), quer ficar com a líder petista.

O bloco governista começou a novela da CPMF com 28 senadores. Com a saída do PTB e a prometida debandada do PR, vai cair para 18 senadores.

E o Ministro Mantega disse ontem, que o governo que já tem votos suficientes para aprovar a CPMF, será?

GEMEOS, MAS NAO DIGA POR FAVOR, QUE SE TRATA DE PT E PSDB. OS PANDINHAS NAO MERECEM O INSULTO!


Eu não tenho culpa de çer çortudo

HITLER TAMBÉM SE DISSE OPERÁRIO (O QUE ERA UMA VERDADE) E ATACOU O PRECONCEITO SOCIAL-DEMOCRATA. E DAÍ?


Durante muitos anos, em sucessivas eleições, votei no Sr. Luis Inácio da Silva. Pelo que me lembro, desde a primeira vez em que ele se candidatou ao cargo de Governador de São Paulo. No embate entre ele e Fernando Collor, além de nele votar, passei por momentos péssimos na sua defesa. Um episódio: estava eu no Aeroporto de Cumbica, na fila do cafezinho. Um comandante da TAM gritou que Lulla sofrera um atentado.

Quando perguntei o que ocorrera, o sujeito proclamou que um Aurélio foi jogado contra sua cabeça. Respondi de bate pronto: "Sim, foi um atentado, porque o Aurélio é um dicionário muito deficiente, só pode servir para a classe média pouco letrada". As palavras podem não ter sido exatamente estas, mas a significação foi compreendida exatamente pelos integrantes da fila, a começar com o empregado do Comandante Rolim.
Não tomei cafezinho naquele dia...

Em múltiplas situações, defendi o Sr. Da Silva, mas critiquei as suas formas retóricas autoritárias, o vezo de se esconder na posição de suposta vítima, etc. Em muitas horas, os aduladores ou fanáticos (a coisa é a mesma) atacaram a minha honra, competência profissional, etc. Como a estratégia do morde e assopra é comum nas hostes bajulatórias, na era em que o PT estava na oposição e eu criticava os donos do poder (os seus primos tucanos) em favor do livre debate e democracia, os petistas me convidavam para seminários sobre "ética na política" (rá-rá-rá). Naqueles momentos eu era "o professor", não "aquele sujeito" conforme o tratamento a mim reservado hoje, quando não é mais preciso para o PT nem ética nem professor de ética. Mas deixemos tais coisas pregressas.

No último episódio da guerrilha entre o Sr. Luis Inácio da Silva e seu predecessor, o ex-presidente acusou o atual ocupante do Planalto de não dominar a sua lingua. A reação da galera lisonjeadora não tardou a se manifestar: "preconceito!"

Interessante: quando os petistas intelectuais usavam o jargão supostamente pobre da periferia (certa filósofa se esmerou em falar "de que", para agradar o seu mestre)ninguém afirmou que se tratava de preconceito contra o saber. O correto era a apologia da miséria intelectual. Possuir saberes, no círculo petista, significava ser leproso. Os acadêmicos de má fé ou covardes, curvaram a espinha diante do populismo barato.

Penso ainda que ser governante não exige diploma universitário. Mas requer saberes. Em especial saberes e caráter para assumir os próprios erros e falhas, sem jogá-los nas costas alheias.

Para recordar, ou para informar os incautos, cito um episódio pouco edificante.

O Reichstag agoniza sob o tacão de Hitler, que ainda engatinha no poder. O Chanceler do Reich exige do Parlamento a aprovação da Lei dos Plenos Poderes. Hitler toma a palavra e ameaça os deputados do Zentrum e os social-democratas. Com a réplica de Otto Wels (ainda é possível replicar naquele instante...) o Führer responde à defesa da livre imprensa e demais instituições pela social-democracia:

"FOI DITO AQUI (...) QUE NÃO PODEREMOS PRESCINDIR DA SOCIAL-DEMOCRACIA PORQUE FOI ELA A PRIMEIRA A LIBERAR ESSAS CADEIRAS PARA O POVO, PARA OS TRABALHADORES E NÃO APENAS PARA OS BARÕES E OS CONDES. (...) SENHOR DEPUTADO, SAIBA QUE SE PRONUNCIOU MUITO TARDE! POR QUE O SENHOR NÃO DEU ESSA AULA NO MOMENTO INDICADO A SEU AMIGO GRZESINSKI, OU A SEUS COMPANHEIROS BRAUN E SEVERING, QUE ME ACUSARAM ANOS A FIO DE SER APENAS UM PINTOR DE PAREDES DIARISTA? DURANTE ANOS OS SENHORES TÊM ANUNCIADO ISSO EM SEUS CARTAZES. (...) E POR FIM CHEGARAM A DECLARAR QUE ME EXPULSARIAM DA ALEMANHA A CHICOTADAS".

Comenta Joachim Fest: "Hitler concluiu o discurso com uma observação reveladora; solicitava do Reichstag alemão, unicamente "EM RESPEITO À LEGALIDADE" e por motivos psicológicos, "CONCEDER-NOS ISTO QUE TERÍAMOS PODIDO OBTER DE QUALQUER MODO". Dirigindo-se então aos social-democratas, exclamou: "CREIO QUE SE NÃO VOTAM A FAVOR DESSA LEI É PORQUE NOSSA INTENÇÃO PROFUNDA É INCOMPREENSÍVEL PARA A MENTALIDADE ERUDITA DOS SENHORES (...) E SÓ LHES POSSO ASSEVERAR UMA COISA : NÃO QUERO MAIS SEUS VOTOS. A ALEMANHA SERÁ LIVRE, MAS SEM OS SENHORES!".

Comenta novamente Joachim Fest:

"A resposta de Hitler assemelhava-se, pela rudeza cheia de um tom de bravata e o prazer embriagador de arrasar o adversário, à réplica que ele mesmo formulara em setembro de 1919, quando um orador acadêmico, empregando entonação professoral, desatara pela primeira vez as veias da eloquencia hitleriana, fazendo o bravo Anton Drexler ficar estupefato".

QUANTO ÀS BRAVATAS E QUANTO A ARRASAR OS ADVERSÁRIOS, ESTA MÚSICA AINDA RESSOA EM NOSSOS OUVIDOS, NÃO É, COMPANHEIROS DO BRASIL? . QUANTO AO TOM PROFESSORAL DOS SOCIAL-DEMOCRATAS, ELE IRRITA MUITO, ATÉ OS NOSSOS DIAS. DOGMATISMO? TEU NOME É SOCIAL-DEMOCRACIA...(RR).


(ADOLF HITLER, BIOGRAFIA ESCRITA POR JOACHIM FEST, VOLUME 2, PÁGINA 487 DA TRADUÇÃO BRASILEIRA).

DUAS NOTAS:

1) ARROGÂNCIA DE SOCIAL-DEMOCRATA É HÁBITO. O QUE LEVA AQUELE SETOR POLÍTICO AOS PIORES ERROS E TRUCULÊNCIA.

2) TAL ARROGÂNCIA, NO ENTANTO, NÃO DESCULPA O "POBRE OPERÁRIO" E SEUS FEITOS, INTENTOS E VONTADES. E TAMBÉM DOS FEITOS, INTENTOS E VONTADES DOS "COMPANHEIROS" VESTIDOS DE MARROM, NAS SA. TODO HITLER, GRANDE OU PEQUENO, TEM A SUA SA, COMO SABEMOS PELOS LATIDOS E MORDIDAS DOS ÁULICOS.

3) SE FHC FOI ARROGANTE, NÃO É POSSÍVEL ESQUECER QUE UM TERCEIRO REICH, PERDÃO, UM TERCEIRO MANDATO SE PREPARA NOS ANTROS IMUNDOS DOS BAJULADORES, A RECEITA É DADA PELO DITADOR DA VENEZUELA.

CHANTAGENS DO TIPO "SOU INQUESTIONÁVEL, INFALÍVEL, ONIPOTENTE PORQUE UM DIA FUI POBRE" É ALGO NOJENTO EM QUALQUER SITUAÇÃO.

QUE OS BAJULADORES RECORDEM O EXEMPLO DE HITLER E ARRUMEM DESCULPA MELHOR PARA IMPÔR SUA DITADURA.

ROBERTO ROMANO

A conta que ninguém tinha feito

As inverdades de Dilma.

E como a CPMF tributa 5 PIBs em um só ano.


Acho chato ter de desmentir a ministra Dilma Rousseff numa questão tão primária. Chato, mas muito necessário. Ela está tentando dar um truque em muita gente e se aproveita do fato de que a imprensa, na média, não sabe fazer conta. Leia trecho de reportagem de Sérgio Dávila na Folha desta terça. E depois vejam uma conta óbvia. Tão óbvia e simples, e, até onde sei, sou o primeiro a fazê-la. Demonstro como a CPMF tributa um mesmo dinheiro muitas vezes e provo por que Dilma conta uma inverdade quando diz que apenas 18 milhões de brasileiros pagam a contribuição. É mentira! Todo mundo paga. E muitas vezes. Antes, um trecho da reportagem:

Primeiro, eles venderam a robustez da economia brasileira para uma platéia de investidores, analistas e empresários norte-americanos em Washington. Então, em encontros separados com jornalistas, os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff disseram que a rejeição da prorrogação da CPMF no Senado será um "constrangimento" e "um grande problema" para as finanças do país. Para a ministra-chefe da Casa Civil, a oposição "sabe perfeitamente" que não pode derrubar a prorrogação. "Principalmente a oposição responsável que existe no Brasil, que não pode alegar que não tem experiência, porque tem, governou esse país até 2002." Tirar a CPMF das contas públicas, disse, "vai significar um grande problema".A CPMF, segundo a ministra, é um imposto interessante por ter característica claramente não regressiva. "Você cobra de 18 milhões de pessoas e beneficia 200 milhões de pessoas." Mesmo tom alarmista adotou Mantega -ambos participavam da "2007 Brazil Economic Conference", promovida pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "Ninguém quer radicalizar", disse. "A radicalização significa perdermos dezenas de bilhões, aí estaremos em sérias dificuldades, que eu nem quero pensar em como resolver."

"Oposição responsável", vocês sabem, ou é aquela que sempre concorda com o governo ou, na versão benigna, é aquela que vota pensando no que é melhor para o país. O PT jamais foi uma "oposição responsável", certo? Votou sistematicamente contra o governo FHC e sempre pensou em si mesmo, na sua própria escalada. Dilma espera que o PSDB não faça com o PT o que o PT sempre fez com o PSDB. Dilma espera um PSDB responsável porque a irresponsabilidade, deve achar, tem de continuar como monopólio do seu partido.

É uma baba corrigi-la, quase exercício primário, mas tenho de fazê-lo. Essa história de que se cobra a CPMF apenas de 18 milhões de brasileiros é mentirosa. Todos pagam. Porque o imposto vai parar nos preços. E um mesmo dinheiro é tributado muitas vezes, daí a soma fabulosa que ele arrecada. Já demonstrei aqui. Acompanhem o destino de R$ 100, para ficar num número simples:

1) A empresa "X" recebe R$ 100 por um serviço prestado. A empresa Y pagou a fatura. Se foi "por dentro", recolheu 0,38% para o governo: ou R$ 0,38.

2) Os mesmos R$ 100 entram na caixa da empresa B. Ela faz a folha de pagamentos e o deposita da conta do Seu Zé: recolhe mais R$ 0,38.

3) O Seu Zé vai mexer com o dinheiro, emitir cheque ou sacar para pagar o supermercado: recolhe mais 0,38%;

4) Os R$ 100 que ele deixou no supermercado em cheque ou no pagamento em cartão serão usados pela empresa: lá vão para a turma de Dilma mais R$ 0,38

E a cadeia recomeça, num ciclo interminável. Mas reparem: no fim desse percurso simples, muito plausível, os mesmos R$ 100 foram tributados quatro vezes. Não 0,38%, mas 1,52%. As três empresas que aparecem aí têm como se defender — e é justo que o façam, né? Seus respectivos departamentos financeiros se encarregarão de pôr no preço final da mercadoria ou do serviço o peso da CPMF.

Quem é obrigado a pagar sem chiar e sem ter a quem repassar? O Seu Zé. Atenção: mesmo que ele não tenha conta em banco. Mesmo que tenha recebido o seu salário em dinheiro vivo. A qualquer operação que fizer, estará pagando indiretamente o imposto.

É preciso parar de mentir.

A ministra Dilma quer mesmo ser candidata à Presidência da República? Deve começar por não mentir. Sei que ela pode dizer que a mentira rende e que o meu conselho é desmentido pelos fatos. É que sou um moralista. Não um político. A CPMF é paga pelos quase 200 milhões de brasileiros, sim! E o imposto incide muitas vezes sobre o mesmo dinheiro. Dilma, na juventude, estava empenhada em mudar o regime e não deve ter estudado matemática. Querem a prova?

Quanto o governo espera arrecadar com a CPMF de 0,38%? Algo em torno de R$ 40 bilhões, certo? Vamos fazer uma regra de três?

Se R$ 40 bilhões correspondem a 0,38%, que valor corresponderia a 100%?

Assim ensinou a nossa professorinha:

R$ 40.000.000.000,00........ 0,38%

x ....................................... 100%

Multiplica-se em cruz e faz-se a divisão:

x = R$ 40.000.000.000,00 X 100 = 4.000.000.000.000,00

4.000.000.000.000,00 / 0,38 = 10.526.315.789.473,68

x = 10.526.315.789.473,68

E você chegará à conclusão, leitor amigo, que os R$ 40 bilhões correspondem à aplicação da alíquota de 0,38% sobre, atenção!: R$ 10.526.315.789.473,68. Se você tiver dificuldade de ler, eu ajudo: dez trilhões, quinhentos e vinte e seis bilhões, trezentos e quinze milhões, setecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e oito centavos.

É isso aí. A CPMF incide no correspondente A QUASE CINCO PIBs BRASILEIROS em um único ano. Eis aí! Trata-se da prova material, escancarada, evidente, de que o imposto tributa muitas vezes um mesmo dinheiro e de que TODOS PAGAM, ministra Dilma.

E muitas vezes.

Por Reinaldo Azevedo

Receio de derrota, da CPMF, leva o presidente a adiar projetos

Em público, Lula e seus auxiliares afirmam que não têm dúvidas quanto à aprovação da CPMF no Senado. Em reunião realizada nesta segunda-feira com quatro ministros, o presidente da República considerou, pela primeira vez, a hipótese de perder a arrecadação do imposto do cheque, estimada em R$ 40 bilhões para o ano de 2008.

Precavido, Lula determinou o adiamento de projetos e de iniciativas que, a seu juízo, dependem do tamanho da receita. Em conversa com um dos ministros que estiveram na reunião com o presidente, o blog apurou algumas das decisões.

1. Orçamento da União: o governo já enviou ao Congresso o orçamento para o ano de 2008. Prevê receitas de R$ 1,4 trilhão e despesas no mesmo montante. Nesse universo, a CPMF é um grão de areia. Mas Lula concluiu o óbvio: se o tributo não for prorrogado, o governo terá de voltar à prancheta. Presente à reunião desta segunda, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), deu razão ao chefe. E o presidente disse que, na fila de prioridades do governo, a votação da CPMF precisa vir antes do Orçamento. No curso da reunião, deixou antever que, frustrada a receita da CPMF, seus auxiliares terão de se virar para manter intactos pelo menos três rubricas: a que prevê os investimentos na Saúde, as verbas destinadas às obras do PAC e o orçamento do Bolsa Família;

2. Pacote para a indústria: nos últimos meses, a equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) gastou parte de seu tempo na elaboração de um pacote de desonerações tributárias. A idéia é desafogar setores da indústria que foram prejudicados com a apreciação do real frente ao dólar. O pacote custaria à União uma perda de arrecadação estimada entre 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões. Pretendia-se anunciar o conjunto de medidas nos primeiros dias de dezembro, antes da votação da CPMF. No encontro desta segunda, Lula deu meia-volta. Determinou a Mantega que mantenha o pacote na gaveta. Acha que o governo não pode se dar luxo de abrir mão de receita antes de saber se vai ou não contar com os R$ 40 bilhões da CPMF. Presente à reunião, o ministro da Fazenda deu-lhe razão.

3. Salário da Polícia Federal: depois de autorizar o reajuste da folha de salários de agentes de delegados da PF, o governo defrontou-se com reivindicação semelhante dos funcionários administrativos da polícia. Paralisa daqui, negocia dali, o Planalto concordara em enviar ao Congresso uma medida provisória aumentando os contra-cheques desses servidores. Paulo Bernardo sugeriu e Lula concordou em adiar também esse reajuste até que o Senado decida o que fazer com a CPMF.

4. Emendas de parlamentares: antes de se demitir da coordenação política do governo, empurrado pela denúncia do tucanoduto, Walfrido dos Mares Guia deixou esboçada uma planilha com as emendas orçamentárias apresentadas pelos senadores. A exemplo do que fizera na Câmara, o governo amarrou a liberação das verbas ao cronograma de votação da CPMF. Na primeira quinzena de novembro, foram empenhados cerca de R$ 320 milhões. O empenho é a fase que antecede o pagamento efetivo. Privilegiaram-se as emendas coletivas em detrimento das individuais. Entre os autores misturam-se senadores governistas e oposicionistas. O presidente recomendou ao ministro José Múcio (PTB-PE), sucessor de Mares Guia, que dê meia-trava nas liberações. Deseja privilegiar, nessa fase, os senadores que se disponham a votar a favor da CPMF.

A despeito das providências preventivas, Lula recomendou aos ministros, inclusive a José Gomes Temporão (Saúde), do PMDB, também presente à reunião, que auxiliem o governo na guerra que vem sendo travada no Senado. Uma guerra que o Planalto considera difícil, mas não impossível de ser vencida. Nos próximos dias, o próprio Lula vai arregaçar as mangas. Chamará para conversar senadores individualmente e bancadas.

Para o presidente, seu envolvimento direto deixará claro aos "aliados" que claudicam em suas convicções governistas que a CPMF é prioridade zero. Ansiosos por obter vantagens do governo, os partidos associados ao consórcio lulista festejaram a decisão.

Também na reunião desta segunda, Lula decidiu descumprir a promessa de enviar ao Congresso, até 30 de novembro, a proposta de reforma tributária. Assumido durante a frustrada negociação com o PSDB, o compromisso fora renovado, na seqüência, em encontro de Guido Mantega com líderes de partidos governistas. Prevaleceu, porém, o entendimento de que a proposta, por polêmica, mais atrapalharia do que ajudaria no embate da CPMF. Segundo a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT, foram os próprios senadores governistas que aconselharam o Planalto a optar pelo adiamento. A oposição, como sói, chiou.

Escrito por Josias de Souza


Sem voto, Lula encosta a barriga no balcão da CPMF

Premido pelo tempo e pela falta de votos para aprovar a emenda da CPMF, Lula prepara-se para encostar, ele próprio, a barriga no balcão do Senado. Reunido com os ministros que compõe a equipe de coordenação de governo, o presidente foi aconselhado a envolver-se diretamente no jogo parlamentar. E deu indicações de que deve seguir recomendação.

Oficialmente, o Planalto chama a ação do presidente de “corpo-a-corpo”. Trata-se de um eufemismo para barganha. Somando-se todos os senadores dos partidos associados ao consórcio governista, tem-se um cesto de 53 votos. Quanto além dos 49 necessários à aprovação da emenda que estica o imposto do cheque até 2011.

O problema é que parte dos supostos aliados do governo condiciona o voto ao atendimento de certos pleito$. O governo mostra-se disposto a atendê-los. Mas os senadores já não confiam nos intermediários. Exigem a palavra de Lula. Daí o “corpo-a-corpo” presidencial.

No Senado, o presidente interino Tião Viana (PT-AC) confirma que, além dos contratempo$ de sempre, o governo corre contra o relógio. Acha que ainda há tempo para aprovar a CPMF. Mas acrescentou: "Estamos no limite. O governo não pode permitir que haja protelação. Se não, teremos prejuízos significantes." Ou seja, vai rolar a fe$ta. Já se ouve ao fundo o tilintar das verbas e dos cargos. O céu é o limite.

Escrito por Josias de Souza

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

CHÁVEZ ACREDITA PIAMENTE QUE INCORPOROU SIMON BOLIVAR E O QUE O ENCARNA

Foto: Reuters
Ex-blog de Cesar Maia

1. Pelo menos dois psiquiatras venezuelanos (que pedem ter seus nomes ocultos pelos diplomatas com que conversaram ontem, por razões óbvias), a partir de relatos de pessoas muito próximas ao presidente Hugo Chávez, afirmam que o caso do presidente é muito delicado, pois é um caso de esquizofrenia projetada ou algo assim.

2. Chávez estaria convencido de ter incorporado a alma de Bolivar, e conversa com este, naturalmente, sempre que quer. E que, como Bolivar encarnado, tem que dar sequência a obra do “libertador”. O texto básico para isso é a Constituição -proposta por Bolivar desde a Bolívia, em que tentou implantar depois na Colômbia,etc…

3. Esta constituição -entre outras coisas- previa um “presidente vitalício” da república, e os demais poderes submetidos a este presidente. E um povo sem informação, que precisa ser conduzido. Bolivar e seu grupo tiveram uma vitória efêmera sobre o general Santander e conseguiram seu exílio. Na volta o grupo de Bolivar e ele mesmo, foram afastados do poder, e ” exilados” na Colômbia.

4. Cada vez que ocorre um conflito com ele e um dirigente de outro país, Chávez -ou melhor Bolivar- faz uma transferência para o passado e encarna Bolivar no conflito. Vê o Rei Juan Carlos como se fosse o rei Fernando VII e reproduz frases de Bolivar. Vê o presidente Uribe da Colômbia, como se fosse o presidente Santander, e procura vingar-se do que esse teria feito com ele -Bolivar, digo Chávez. Olha o Brasil como o Império e assim se refere a ele.

5. Um caso grave de psicopata que -segundo os interlocutores disseram ontem- deve ser acompanhado como o maior cuidado, pois casos como esse podem produzir qualquer tipo de ação, sem limite previsível. O melhor -segundo eles- é não confrontar e deixar que -em crise- fale só e se acalme. O tempo -só faz agravar um caso desses- sem ser submetido a tratamento.

Permalink

domingo, 25 de novembro de 2007

SINTOMÁTICO...


Na foto oficial, os 17 ministros do presidente Castello Branco, que promoveu a maior reforma econômica da história do Brasil (Veja n° 1722 - 17/10/2001)


Passados pouco mais de 40 anos, a foto dos 37 ministros de Lula (faltam 3), que promoveu a maior onda de incompetência e corrupção da história do Brasil.



"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades; mas, se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder." (Abraham Lincoln)


DOENÇA NACIONAL

25.11
por Maria Lucia Victor Barbosa

Se você, caro leitor, não tem o hábito de ler jornais e sua informação deriva apenas do que é veiculado pelas redes de televisão, irá crer com fé inquebrantável que Deus é brasileiro porque nosso país é o próprio paraíso na terra depois que Lula da Silva ascendeu ao poder.

A Saúde, disse o presidente, está perto da perfeição. O desemprego caiu. Os pobres comem três refeições por dia porque o programa Fome Zero deu certo. O mundo se curva para o Brasil, mesmo porque, ganhamos o jogo contra o Uruguai. Portanto, essa coisa de caos aéreo, caos da Saúde, caos do gás, impostos escorchantes, entre eles a famigerada CPMF apresentada como salvação nacional, falta de infra-estrutura, fracasso de políticas públicas, violência urbana chegando a níveis insuportáveis, violência praticada pelos chamados movimentos sociais ligados a Via Campesina, como o MST e congêneres, não existem.

São intriga da oposição, mentiras dos que não aceitam que o Brasil deu certo. Tão pouco existe corrupção no governo, apesar da queda constante de ministros ou de casos escabrosos onde petistas, diante de montanhas de provas e evidências se declaram inocentes, enquanto seu líder afirma que nada vê, de nada sabe. Afinal, ele é apenas um pobre presidente da República.

Assim, idiotizados pela propaganda, enlevados pelo mito do "pobre operário" cuidadosamente construído pelo PT, aceitamos com naturalidade a total inversão de valores que aos poucos vai erodindo o que resta de nossa civilidade. Temerosos de infringir o politicamente correto damos por certo que elite é um termo pejorativo ao invés de significar produto de qualidade.

Nos curvamos ao veneno destilado pelos seguidores dos novos donos do poder que, usando a velha tática de dividir para dominar, a qual por sua vez é indutora de simplismos maniqueístas, divide a sociedade entre maus (aqueles que não são do PT) e bons (os que são petistas); elites (ricos maus e exploradores, em que pesem as doações dos grandes empresários para as campanhas milionárias do mitológico pobre operário e do fato deste e de seus mandarins da cúpula petista terem chegado ao paraíso da burguesia) e pobres (classe majoritária que foi resgatada das garras do capitalismo selvagem por LILS, o iluminado salvador da pátria); brancos (transgressores dos direitos humanos e opressores dos negros) e negros (cujo direito de odiar brancos e agredi-los é algo natural, como disse uma ministra do bondoso pai Lula).

E temos apenas dois partidos: PT e PSDB (quem não pertence ao Partido dos Trabalhadores fatalmente é tucano, ainda que não faça parte de nenhum partido).

Acentua-se no Brasil, portanto, o etnocentrismo, ou seja, o julgamento que tudo o que é de alguns é bom e de outros é mau. É o radicalismo do "meu" e do "seu". Não temos meios termos. Não existem morenos, mulatos, cafusos. Ou se é negro ou se é branco. Ninguém se salva fora do PT e todos que pertencem ao PT são cidadãos acima de qualquer suspeita, façam o que fizerem.

A chamada base governista, ou adesistas de ocasião, capazes de se vender a qualquer preço, mesmo por um "chinelinho novo", não possuem tanta imunidade. São usados e depois jogados fora. Que o diga o PMDB, partido cujos integrantes, segundo uma amiga internauta, trazem na testa um código de barra, é só passar em qualquer maquininha que sai o preço. Aliás, os mais experientes políticos de diversos partidos nunca aprendem que o PT possui leis próprias, entre elas, esmagar os que não pertencem à casta dos companheiros, triturar os que ajudam o partido e ao seu líder máximo.

Caminhamos rumo ao atraso e a decadência, sob o comando do espaçoso Hugo Chávez, mas vamos felizes entre uma partida de futebol e outra. Afinal, não vamos sediar a Copa do Mundo? Querer mais o quê?

E enquanto o povo se alegra assistindo futebol, gesta-se nos bastidores do poder o terceiro mandato do amado avatar, Lula da Silva. Quem poderá impedi-lo? E que outro mito o PT possui para se perpetuar no poder?

Como o próprio presidente afirma que seu comandante Hugo Chávez é um democrata, basta seguir seus passos, como, aliás, vem acontecendo de forma mais branda, conforme a marca registrada brasileira da dubiedade. Calmamente, cuidadosamente o PT fabrica sua ditadura sob aplausos gerais e toques de tambores de guerra de seus estridentes e fanáticos militantes e simpatizantes.

Alertas parecem soar inutilmente enquanto triunfa a ignorância, a truculência, a incompetência, a corrupção. A decadência da nossa sociedade já é uma doença que parece incurável, pois progrediu muito.

Perdemos nossa elite no sentido dos melhores, dos mais virtuosos e isso faz lembra o portentoso pensamento de José Ortega y Gasset em Espana Invertebrada: "quando a massa nacional chega a determinado ponto, são inúteis os argumentos racionais. Sua enfermidade consiste, então, no fato de que a maioria não se deixará influenciar, fechará freneticamente os ouvidos e pisoteará com mais força naqueles que queiram contrariá-la". A partir daí se segue o triste espetáculo dos piores suplantando os melhores".

ENTRE ALOPRADOS E PAJÉS

25.11
Editorial do Estado de S. Paulo

Os saudosos da inflação podem preparar-se para festejar. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar a um passo de abandonar os últimos e precários compromissos com a seriedade fiscal e com a estabilidade de preços. Os defensores da gastança, da irresponsabilidade financeira e da tolerância à inflação ganham espaço em Brasília e intensificam a pressão contra o Banco Central (BC). As escandalosas mudanças no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com expurgo dos pesquisadores não-alinhados, são parte desse processo. Isto não é ilação. A conexão entre os fatos é reconhecida por fontes do governo e até celebrada na vergonhosa moção de apoio à perseguição divulgada pelo Sindicato dos Economistas e pelo Conselho Regional de Economia do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo o manifesto, "os quatro economistas desligados do Ipea jamais se colocaram firmemente contra o conservadorismo alienante do Banco Central". Deixando de lado o besteirol, tão bem expresso em linguagem de boletim de centro acadêmico dos anos 50, vale a pena assinalar o sentido policialesco da mensagem: a direção do Ipea tem mesmo é de afastar funcionário não-alinhado. E por que não adotar a mesma política no Ministério da Fazenda, ou, por falar nisso, também no Ministério da Educação e nas universidades federais?

Em termos econômicos, a direção da mudança também é clara. A nova política, segundo fontes do governo citadas em reportagem publicada sexta-feira no Estado, abandona a pauta de reformas defendidas pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e seu plano de ajuste fiscal de longo prazo com redução de gastos correntes. A ordem, agora, é definir estratégias de desenvolvimento - mas o que significa esta palavra?

Desenvolvimento e crescimento econômico, já se sabe, envolvem maior intervenção estatal, mais contratações e mais gastos públicos, segundo a concepção do novo presidente do Ipea, Márcio Pochmann. É preciso não só empregar mais gente - de preferência, gente alinhada -, mas também ampliar o controle da economia pelo Estado, com intervenção, por exemplo, na produção de etanol.

Nesse "novo cenário", o ajuste das contas públicas deve ser "mais gradual", segundo assessor do Ministério da Fazenda citado na reportagem de sexta-feira. "Mais gradual" quer dizer, na prática, nenhum ajuste, pois a política hoje adotada pelo Ministério da Fazenda já é insuficiente para garantir, num prazo razoável, a arrumação das finanças do governo. Ou, em português mais corrente, é hora de avançar com menos timidez pelo caminho da gastança. É esta a mensagem real escondida sob o disfarce da linguagem.

Gastança pode ser qualquer coisa politicamente rentável para o governo e para sua tropa de aloprados. Não se trata apenas de investir em projetos de infra-estrutura e em outras iniciativas úteis ao desenvolvimento econômico e social. Por mera incompetência, o governo tem sido incapaz de realizar os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as obras do Projeto Piloto de Investimento. A mesma incompetência é evidente no planejamento e na execução das políticas necessárias à segurança energética. Pode faltar gás no próximo verão, já admitiu uma autoridade, se a chuva for insuficiente e for preciso acionar as termoelétricas. Para manter as luzes acesas, o governo deixará desabastecida uma importante parcela dos consumidores de gás.

Nenhum desses problemas é conjuntural. Todos demonstram a incapacidade governamental de cuidar de questões estratégicas e até de executar o orçamento do ano. A solução, naturalmente, é contratar mais companheiros, aumentar a gastança e, se possível, mudar a diretoria do Banco Central e relaxar a política monetária, para ver se "um pouco mais de inflação" pode resultar em mais crescimento econômico. Quando os problemas se agravarem, o jeito será retomar o controle de preços e - por que não? - dar um calote na dívida pública. O presidente Lula poderá jogar no lixo os melhores feitos de seu primeiro mandato e dar razão, com alguns anos de atraso, a quem temia sua ascensão ao governo. Não há mágica em economia, disse o presidente muitas vezes. Ele deve provar, agora, se realmente acredita nisso ou se entregará o governo ao domínio dos pajés.

PORQUE LULA PRECIPITOU DEBATE DO 3º MANDATO

por Paulo Moura, cientista político

O debate sobre o virtual terceiro mandato de Lula colou de vez. Se não tivesse colado não teria entrado na pauta da mídia como entrou. Hoje, o número de pessoas que não duvida de que essa pretensão dorme e acorda com Lula todos os dias é bem menor do que era logo após a reeleição do ex-operário e ex-sindicalista.

E por que colou se antes não colava? Porque o proponente do projeto de convocação de um plebiscito para aprovar a reeleição eterna de Lula é o desconhecido deputado Devanir Ribeiro, que se elegeu bancado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e é, desde sempre, cria de Lula. O plebiscito é um dos caminhos. O outro é passar e emenda constitucional no Congresso.

Mas, como se vê, há um Senado no meio do caminho. O Senado é um obstáculo mais difícil de contornar do que os milhões de eleitores que Lula compra com benesses governamentais. Já disse aqui que a votação da CPMF é um teste de mercado. Se os senadores, notadamente do PSDB, se venderem para Lula e aprovarem a CPMF, estarão aprovando o financiamento da nova eleição de Lula.

No entanto, conseguir com que um político conceda a outro político mais tempo com a chave do cofre na mão sai bem mais caro. Que o diga FHC. De FHC para cá o preço aumentou e muito. O mercado cresceu; a procura aumentou; a cobiça de quem procura também. E Lula só quer para si, nada mais nada menos do que a reeleição eterna. O pessoal se vende, não tenhamos ilusões. Mas, se errar na dose da barganha em público, talvez o tiro saia pela culatra.

Aí reside a vulnerabilidade do lance. Por via das dúvidas, um tão obscuro quanto desinteressado deputado do PTC de Minas Gerais protocolou a emenda na fila de espera. Mas o plebiscito; o caminho que contorna o Senado, também tem seus problemas. E os dois caminhos têm dois problemas em comum: o timing e a sensibilidade para a condução da aprovação pelos demais políticos e pelo povo.

Com relação a timing e forma, surge uma dúvida. Não teria sido melhor trazer o assunto à tona depois de aprovada a CPMF? Por que precipitar um debate que atrapalha a drenagem de dinheiro público para Lula, se, aparentemente seria mais inteligente só confessar a intenção do 3º mandato depois de abarrotar os cofres do governo de munição para comprar votos?

Pode haver mais de uma explicação para Lula ter soltado o freio de mão num momento como esse. Uma delas é a barbeiragem, o açodamento, trapalhada. Há precedentes. Mas, em se tratando de conquistar e preservar o poder parece pouco provável que os petistas cometessem um erro como esse.

Um dos pré-requisitos para a eleição de Lula é a preservação de sua popularidade em alta. Hoje ele estaria reeleito e a sinalização disso para os políticos é fundamental para o apoio no Congresso, mesmo para aprovar o plebiscito para emendar a Constituição. Aprovar um decreto legislativo requer maioria simples, isto é, menor quorum do que o necessário para aprovar uma emenda constitucional com maioria de dois terços em duas votações em cada Casa Legislativa. Há um Senado no meio do caminho, lembremos.

Para preservar a popularidade Lula precisa contar com os bons ventos da economia internacional. Sem isso o crescimento pífio da economia brasileira vira estagnação ou recessão, dependendo do tamanho da crise que se anuncia nas entrelinhas da mídia. Para bom entendedor, o mercado vem sendo preparado em fogo brando pelo Federal Reserve, que já injetou rios de dinheiro nas empresas falimentares de crédito imobiliário norte-americanas. A reverberação do terremoto já atinge gente de fora do sistema de crédito imobiliário e, inclusive, de fora dos EUA.

Os compradores norte-americanos de imóveis financiados perderam os imóveis e o dinheiro investido. As empresas credoras perderam os compradores e os lucros do dinheiro emprestado. E o tesouro dos EUA injeta dinheiro a rodo no sistema para estancar a crise. Por injeta, leia-se: empresta a juros para empresas à beira da quebradeira. Isso se chama queimar riqueza; perder dinheiro e poder de compra, o que leva ao desaquecimento da economia. E, quando os norte-americanos perdem dinheiro eles compram menos. Isso significa dizer que importam menos de seus fornecedores. Chegamos ao Brasil.

Não se sabe quanto tempo vai levar para a crise emergir ou qual será o impacto do abalo fora dos EUA, mas o deslocamento das "placas tectônicas" no subsolo já emite rumores cada vez mais preocupantes. Se a economia brasileira se desaquecer, os brasileiros mudarão de humor, pois a capacidade de Lula fazê-los sorrir é limitada. Lula não faz a lição de casa. Isto é, tal como novo rico embriagado Lula gasta o que não devia para contratar companheiros e tomar dinheiro de todos os e distribuir para seus eleitores.

Mas, isso não é suficiente para comprar mais de 50% dos votos dos brasileiros. É preciso fazer a economia crescer. E, como Lula não aproveitou o bom momento para diminuir gastos e parar de bater a carteira do contribuinte para financiar cada vez mais gastos inúteis, se a economia parar de crescer ou crescer abaixo do que está crescendo, o engodo virá à tona. É aí que o rabo torce a porca da re-reeleição. De mal com o bolso, o brasileiro reclama do governo e começa a não gostar da corrupção e da politicagem, pois a mesada que Lula lhe paga é a primeira a faltar.

Não sou economista, mas tenho lido cada vez mais meteorologistas anunciando nuvens escuras no horizonte. Além, disso, ano que vem temos eleição. E a eleição municipal desagrega a tão ampla quanto gelatinosa base parlamentar do governo que, nos municípios, disputa o poder contra o companheiro de base governista em Brasília. Assim, com um cenário que prenuncia turbulências econômicas e políticas, talvez só recuperáveis lá muito perto da eleição de 2010 se o estrago não for muito grande, botar o barquinho da re-reeleição a navegar logo pode ter sido um imperativo imposto a Lula pelas circunstâncias, mesmo colocando em risco a aprovação da CPMF.

O que dá a medida de o quanto Lula quer ficar lá para sempre.

E tem gente que não acredita que Lula quer o poder eterno.

Publicado em 22/11/2007

SE AS ENTREVISTAS DE LULA VIRASSEM FILME...


sábado, 24 de novembro de 2007

A Mídia do Golpe

Caracterizei ontem aqui a “Mídia do Contragolpe”, aquela à qual pertenço. Sou grato a vocês pelo esforço. Já vi que o texto está circulando por aí. Continuem a multiplicá-lo. E mandem brasa neste também. Os leitores, como não poderia deixar de ser, cobraram-me que caracterizasse, então, a Mídia do Golpe. Acho pertinente.

- A Mídia do Golpe obtém a maior fatia de seu faturamento com anúncios oficiais ou de estatais.
- A Mídia do Golpe se mete em disputas de gângsteres privados e adere, por motivos de caixa, a um dos lados e passa a demonizar o outro.
- A Mídia do Golpe tem dois grandes inimigos: a revista VEJA e a Rede Globo.
- A Mídia do Golpe acha que a VEJA e a Rede Globo são líderes em suas respectivas áreas por causa de seus defeitos, não de suas qualidades.
- A Mídia do Golpe ora acusa a VEJA e a Rede Globo de tentações monopolistas, ora espalha o boato de que estão em severas dificuldades.
- A Mídia do Golpe defende firmemente que é preciso mudar o comando de jornalismo da VEJA e da Rede Globo. E ela só faz essas sugestões porque, é claro, é generosa com seus inimigos.
- A Mídia do Golpe transforma a defesa de quem lhe garante o sustento em princípio ideológico.
- A Mídia do Golpe é simpática a plebiscitos e referendos — menos sobre questões em que a esquerda sairia derrotada.
- A Mídia do Golpe até cria prêmios para premiar a... Mídia do Golpe, num caso definido em psicanálise jornalística como “Onanismo Golpista”.
- A Mídia do Golpe, finalmente, não precisa de leitores. Só de patrocinadores. E o maior deles é você, que não lê a Mídia do Golpe: é o seu dinheiro que paga a conta.

É importante destacar que há veículos que são de natureza golpista, conforme se vê acima. E há outros que, mesmo pertencendo à turma do Contragolpe, estão infiltrados pelo golpismo.

- Os golpistas infiltrados exaltam as virtudes da ignorância. E quem resiste à sua pantomima é tachado de preconceituoso.
- Os golpistas infiltrados estão sempre à caça de “reacionários”, a terrível “direita” que impediria o Brasil de ser uma “verdadeira democracia”.
- Os golpistas infiltrados acreditam que a “verdadeira democracia” nunca é aquela que está consubstanciada nas leis, mas a que se opera à margem dela.
- Os golpistas infiltrados também odeiam a VEJA e a Rede Globo.
- Os golpistas infiltrados vêem Edir Macedo como uma espécie de nova aurora da comunicação.
- Os golpistas infiltrados acreditam que a única crítica legítima a Lula é aquela se faz pela esquerda.
- Os golpistas infiltrados são incapazes de falar mal do governo Lula sem demonstrar que, bem..., tudo começou com FHC.
- Os golpistas infiltrados sabem o que Lula conversa “reservadamente” até na cama, com Dona Marisa Letícia.
- Ah, sim: tanto a Mídia do Golpe como os golpistas infiltrados têm uma atração irresistível por porcos fedorentos e homicidas.

Por enquanto, tá bom. Abaixo, em azul, republico o post de ontem intitulado “A Mídia do Contragolpe”.

E a Al Qaeda eletrônica prossegue com a sua Pirâmide da Impostura contra a VEJA, o Diogo, o Reinaldo, a “mídia golpista”... Hoje, até o momento em que escrevo este texto, recebi 1.365 comentários. Uns, sei lá, 40% vêm da terra dos mortos. Uns 10%, talvez, não puderam ser publicados porque, mesmo dizendo as coisas certas, os leitores exageram na impaciência. Compreendo, mas volto a recomendar moderação. “Mídia golpista”? Não: somos é a frente avançada — e avançada mesmo, porque estamos na liderança (e notem que não escrevi “vanguarda”, já explico por quê) — da “mídia do contragolpe”. É isto: de hoje em diante, leitores, nós somos a liderança do contragolpe.

Golpista é querer fazer do roubo uma ideologia.
Golpista é sustentar que as urnas dão ao vitorioso o direito de esbulhar as leis.
Golpista é usar a democracia para solapar a democracia.
Golpista é propor arranjos de cúpula em que os malandros se protegem contra os interesses do país e o espírito das leis.
Golpista é defender a Constituição com a mão direita e tentar fraudá-la com a mão esquerda.
Golpista é tentar fazer com que definições particulares de justiça corroam o estado de direito.
Golpista é aparelhar o estado.
Golpista é promover “eugenia ideológica” em órgãos públicos.
Golpista é separar o joio do trigo e escolher o joio.
Golpista é defender tiranias e ditaduras.

Somos a mídia do contragolpe.
Da Constituição democrática.
Dos métodos democráticos de mudar uma constituição democrática.
Da liberdade de expressão.
Do direito à plena informação.
Da verdade que não se deixa velar pela fantasia ideológica.
Do triunfo do fato sobre a empulhação da suposta redenção dos oprimidos.
Da sociedade dos homens livres, não-subordinados a corporações de ofício.
Das liberdades individuais.
Da livre empresa.
Do estado em minúscula.
Do Indivíduo em maiúscula.

E, por isso, estamos na liderança. Na revista. No blog. No colunismo. E falei “liderança”, não falei “vanguarda”. Porque a “vanguarda” vai muito adiante dos seus, com quem não dialoga. E o jornalismo de VEJA, o blog, os colunistas falam a uma massa imensa de leitores. Leitores que comungam de seus mesmos princípios. Leitores em número sempre crescente.

Há um esforço enorme de intimidação. Tocadores de saxofone do petralhismo, que ainda serão promovidos a tocadores de tuba, abusam da ignorância da claque, mantendo-a na trevas da ignorância. São herdeiros de um tempo em que a informação só chegava a um grande número de pessoas depois de filtrada pelo “establishment” esquerdopata. Esse tempo acabou. Estamos diante dos estertores das baleias encalhadas. Morrerão na praia da impostura. São pesadas e estúpidas demais para dar meia-volta.

Querem acuar a “mídia do contragolpe”. Usam para tanto, a desqualificação, o boato, a mentira, os aparelhos de representação corporativa no qual se aboletam, faceiros, sugando os recursos de um país pobre em benefício de benesses disfarçadas de ideologia. Mas não acuam ninguém.

Somos a mídia do contragolpe. Não há nisso vocação missionária porque “missionários” são eles; sectários são eles; heréticos são eles. Continuaremos na liderança porque acreditamos, de fato, que a verdade liberta o homem da ignorância e do atraso e o protege das tiranias.

E sei bem: para “eles”, nada pode ser mais irritante. Que isso valha por um pequeno manifesto. Multipliquem este texto. Eles que se calem. Porque, é claro, nós falamos. Em defesa da democracia e do estado de direito.


BLOG Reinaldo Azevedo

Chávez agradece a Lula e deputados a votação

24 de November de 2007
Por Clarissa Oliveira (*)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez um agradecimento público ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a deputados brasileiros, diante da decisão tomada na quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de aprovar o ingresso de seu país no Mercosul. Chávez, que participou na noite de quinta-feira de um ato com trabalhadores em Caracas, estendeu o gesto ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e ao secretário-executivo do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Ainda assim, Lula foi colocado pelo colega na origem das articulações em favor da aprovação.

“Vamos agradecer aos senhores e senhoras deputados do Brasil, a Lula, ao chanceler Celso Amorim. Vou a agradecer pessoalmente a meu amigo vice-chanceler Samuel Pinheiro Guimarães, muito amigo, um intelectual brasileiro de quem gosto e que respeito muito, há muito tempo”, afirmou Chávez, de acordo com informações da agência de notícias EFE.

O agradecimento foi feito por Chávez diante de uma platéia de sindicalistas e trabalhadores alinhados com o governo, que se reuniram em uma manifestação de apoio à reforma constitucional que será submetida a um plebiscito no dia 2 de dezembro. Pinheiro, em especial, foi tratado por Chávez como peça-chave das articulações para o ingresso de seu país no bloco. Mas o embaixador, segundo ele, liderou as negociações no Congresso a mando do presidente Lula.

“Lula mandou Pinheiro ao Congresso para defender a Venezuela”, afirmou Chávez, que aproveitou para rebater mais uma vez a tese de que comanda um governo ditatorial. “Porque há alguns que dizem que a Venezuela é uma ditadura. Mas aqui não há ditadura. Alguns se confundem, em decorrência das campanhas da mídia.”

ESPERA

Aprovada na CCJ da Câmara na quarta-feira, a entrada da Venezuela no Mercosul precisa passar por votação no plenário da Casa e ser submetida à avaliação do Senado. Além disso, esse processo ainda precisa ser concluído no Paraguai, outro integrante do bloco que até agora não ratificou no Congresso o protocolo que trata do assunto. O documento foi assinado pelos quatro países do Mercosul e pelo governo venezuelano em julho do ano passado, mas, até agora, foi ratificado apenas na Argentina e no Uruguai.

Nos últimos meses, o presidente venezuelano mostrou-se impaciente com a demora do Congresso brasileiro em confirmar o apoio. Em julho, Chávez ameaçou retirar o pedido de entrada da Venezuela no bloco, caso Brasil e Uruguai não aprovassem a adesão até setembro. Na época, disse que a demora dos dois países em submeter o tema aos congressistas significaria uma “falta de respeito”. A pressão gerou até reações do presidente Lula, que desafiou Chávez a abandonar as intenções de ingressar no bloco. “Se não quiser ficar, não fica”, afirmou ele.

Apenas um mês antes, Chávez havia batido de frente com parlamentares brasileiros, em meio ao episódio envolvendo o cancelamento da concessão da rede de televisão venezuelana RCTV. Diante das críticas de parlamentares brasileiros, Chávez chamou o Congresso Nacional de “papagaio” dos Estados Unidos.

(*) Fonte

VEJA: RADIOGRAFIA DAS FORÇAS ARMADAS

Na Veja desta semana uma radiografia das Forças Armadas, essa instituição cuja história remonta a 350 anos e que tem contingente de 290.000 homens.

Segundo a Veja, "as Forças Armadas não são o paraíso nem o inferno, e os militares brasileiros não são heróis nem vilões. As Forças Armadas e seus integrantes são, a um só tempo, um pouco das duas coisas: viveram glórias e tragédias, ouviram aplausos e vaias.

Agora que o Brasil celebra 22 anos de democracia depois de 21 anos de ditadura, os militares, com uma intensidade rara, voltam a chamar a atenção do país, felizmente não em razão de rebuliços nos quartéis ou acenos à cólera das legiões.

A atenção que atraem se deve a fatores que incluem o caos aéreo, a posse de um ministro da Defesa como Nelson Jobim, cujas ambições políticas só são menos notórias que seu talento para o marketing, e a escalada armamentista do ditador venezuelano Hugo Chávez.

Nesse cenário, é relevante saber o que os militares pensam e o que querem.


Assinante da Veja lê, aqui, a reportagem completa
.

"DIREITOS HUMANOS DE PRESIDIÁRIOS"

Direitos humanos nos E.U.A - Lá o papo é OUTRO

Deviamos enviar para os Petistas, advogados, defensores dos direitos humanos de bandidos e outros de mesmo perfil... Será que continuariam com a mesma postura ?

Para quem defende os "DIREITOS HUMANOS DE PRESIDIÁRIOS"

Uma senhora americana escreveu um punhado de cartas a Casa Branca, queixando-se do tratamento dispensado aos 'insurgentes presos' (terroristas) sob custódia do seu governo na baía de Guantanamo. Ela recebeu a seguinte resposta do governo:

--------------------------------------------------------------------------------

CASA BRANCA
600 Pennsylvania Avenue - Washington,
D.C. 20016



Cara e preocupada cidadã:

Muito obrigado pelas suas recentes cartas contendo críticas ao modo como tratamos elementos do Talibã e da Al Qaeda detidos atualmente nas prisões da baía de Guantanamo, em Cuba.

Nossa administração trata tais assuntos com seriedade e a sua opinião foi ouvida em alto e bom som aqui em Washington. A senhora adorará saber que graças às preocupações de cidadãos como a senhora, nós estamos criando uma nova divisão do Programa de Reeducação de Terroristas que vai se chamar "PROGRAMA DE ACEITAÇÃO LIBERAL E ESPONTÂNEA DE RESPONSABILIDADE MORAL POR ASSASSINOS" ou seja "terrorista adotivo".

De acordo com as premissas deste novo programa, decidimos alojar um terrorista sob seus cuidados pessoais. Seu prisioneiro pessoal foi selecionado e o seu transporte até a sua casa foi programado para ser feito, sob escolta pesadamente armada, na próxima segunda-feira.

Ali Mohammed Ahmed bin Mahmud (pode chamá-lo simplesmente de Ahmed) está destinado a ser tratado pela senhora com o sentido de se obter os padrões que a senhora pessoalmente tanto exigiu em suas cartas.

Provavelmente será necessário que a senhora contrate alguns vigilantes para assistí-lo. Faremos inspeções semanais para nos certificarmos de que os seus padrões de tratamento estão compatíveis com os que a senhora tão veementemente recomendou em suas cartas.

Muito embora Ahmed seja um sociopata extremamente violento, esperamos que a sua sensibilidade ao que descreveu como seu "problema de atitude" possa superar tais falhas de caráter.

Talvez a senhora esteja certa ao descrever estes problemas como meras 'diferenças culturais'. Compreendemos que a senhora certamente planeja oferecer-lhe aconselhamento e escolaridade.

Seu 'terrorista adotivo' é extremamente proficiente em combate corpo a corpo e pode tirar uma vida humana com coisas tão simples como umlápis, um prego ou um clipe. Aconselhamos que a senhora não peça a ele para demonstrar tais habilidades ao grupo de ioga a que pertence.

Ele também é perito em produzir uma ampla variedade de mecanismos explosivos a partir de produtos domésticos comuns, de modo que a senhora talvez deseje guardar esses itens em local bem trancado a menos que, em sua opinião, isto possa ofendê-lo.

Ahmed não irá querer interagir com a senhora ou com suas filhas (exceto sexualmente), uma vez que ele considera as mulheres como formas sub-humanas de propriedade.

Este é um ponto particularmente sensível para ele e por isso, ele é conhecido por seu comportamento violento em relação às mulheres que não conseguem se submeter ao seu código de vestuário, que ele recomenda como o mais apropriado a ser adotado.

Estou certo de que vai apreciar a anonimidade proporcionada pela 'burka' com o passar do tempo. Lembre-se apenas de que tudo faz parte do "respeito à sua cultura e às suas crenças religiosas" - não foi assim que a senhora colocou o problema?

Obrigado mais uma vez pelas suas cartas. Nós realmente apreciamos quando pessoas, como a senhora, nos mantém informados sobre a melhor maneira de conduzirmos o nosso trabalho.

Dispense ao Ahmed o melhor dos seus cuidados - e lembre-se: estaremos de olho!

Boa sorte!

Cordialmente,

Seu amigo Donald Rumsfeld - Secretário de Defesa dos EUA.