
BRASÍLIA - Nos próximos anos, o Brasil vai continuar dependendo do gás natural produzido na Bolívia, segundo a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. "Não há razão, no horizonte dos próximos 20, 30 anos, para que a gente desconsidere a Bolívia. Não existe condição para isso", disse a diretora ao participar, ontem, de audiência pública realizada pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) do Senado, em Brasília.
Maria das Graças Foster lembrou que, ao planejar a quantidade de combustível necessária para atender a demanda interna futura, o governo brasileiro contabilizou adquirir 30 milhões de metros cúbicos diários de gás provenientes do país vizinho. "O Brasil depende do fornecimento da Bolívia e esse combustível é extremamente importante em uma visão de longo prazo. No nosso planejamento até 2012, contabilizamos 30 milhões de metros cúbicos diários de gás boliviano", declarou a diretora da estatal brasileira.
Após explicar os planos de investimentos da Petrobras na Bolívia, a diretora defendeu as vantagens de a empresa seguir injetando recursos no país vizinho. "Conhecemos as reservas da Bolívia e sabemos onde trabalhar para elevar sua produção. Então, precisamos considerar a continuidade de desenvolvimento desta produção porque a Bolívia é nossa parceira, nossa vizinha e porque nós sabemos trabalhar naquela região."
Ela chegou a declarar que "a Bolívia tem sido um excelente fornecedor de gás para o Brasil" e afirmou que o desabastecimento de gás no estado do Rio de Janeiro ocorreu justamente devido a falta de contratos. "Eu insisto nisso. No dia em que anunciamos a redução de volumes de gás, o estado deixou de dispor de 498 mil metros cúbicos por causa da falta de contrato."
No último dia 30 de outubro, a Petrobras decidiu limitar apenas aos volumes estabelecidos em contratos a entrega de gás natural para duas distribuidoras fluminenses e uma paulista. A decisão afetou o abastecimento de postos de gasolina e de indústrias do Rio de Janeiro. De acordo com a estatal, a medida era necessária para atender aos demais contratos e garantir a geração de energia elétrica. Segundo a Petrobras, as três distribuidoras há mais de um ano retiravam combustível além do previsto. As distribuidoras fluminenses recorreram à Justiça e obtiveram liminar que obrigou a Petrobras a restabelecer a quantidade de gás natural que vinha sendo entregue.
Ontem, Maria das Graças Foster garantiu que a Petrobras já está negociando com as distribuidoras de todo o país novos contratos e afirmou que a situação no Rio de Janeiro já está normalizada. "Desde a tarde do dia 30 de outubro, o Rio de Janeiro está tendo seu consumo de gás atendido plenamente. Não tem uma distribuidora de gás, no Rio ou em outro estado, que não esteja tendo seu atendimento perfeitamente ajustado."
(Agência Brasil)
Maria das Graças Foster lembrou que, ao planejar a quantidade de combustível necessária para atender a demanda interna futura, o governo brasileiro contabilizou adquirir 30 milhões de metros cúbicos diários de gás provenientes do país vizinho. "O Brasil depende do fornecimento da Bolívia e esse combustível é extremamente importante em uma visão de longo prazo. No nosso planejamento até 2012, contabilizamos 30 milhões de metros cúbicos diários de gás boliviano", declarou a diretora da estatal brasileira.
Após explicar os planos de investimentos da Petrobras na Bolívia, a diretora defendeu as vantagens de a empresa seguir injetando recursos no país vizinho. "Conhecemos as reservas da Bolívia e sabemos onde trabalhar para elevar sua produção. Então, precisamos considerar a continuidade de desenvolvimento desta produção porque a Bolívia é nossa parceira, nossa vizinha e porque nós sabemos trabalhar naquela região."
Ela chegou a declarar que "a Bolívia tem sido um excelente fornecedor de gás para o Brasil" e afirmou que o desabastecimento de gás no estado do Rio de Janeiro ocorreu justamente devido a falta de contratos. "Eu insisto nisso. No dia em que anunciamos a redução de volumes de gás, o estado deixou de dispor de 498 mil metros cúbicos por causa da falta de contrato."
No último dia 30 de outubro, a Petrobras decidiu limitar apenas aos volumes estabelecidos em contratos a entrega de gás natural para duas distribuidoras fluminenses e uma paulista. A decisão afetou o abastecimento de postos de gasolina e de indústrias do Rio de Janeiro. De acordo com a estatal, a medida era necessária para atender aos demais contratos e garantir a geração de energia elétrica. Segundo a Petrobras, as três distribuidoras há mais de um ano retiravam combustível além do previsto. As distribuidoras fluminenses recorreram à Justiça e obtiveram liminar que obrigou a Petrobras a restabelecer a quantidade de gás natural que vinha sendo entregue.
Ontem, Maria das Graças Foster garantiu que a Petrobras já está negociando com as distribuidoras de todo o país novos contratos e afirmou que a situação no Rio de Janeiro já está normalizada. "Desde a tarde do dia 30 de outubro, o Rio de Janeiro está tendo seu consumo de gás atendido plenamente. Não tem uma distribuidora de gás, no Rio ou em outro estado, que não esteja tendo seu atendimento perfeitamente ajustado."
(Agência Brasil)
Isso foi a maior jogada de marketing da história. Como diria o presidente Lula: Nuncantesnestepaiz se viu maior farofa
O petróleo existe? Existe. É bom para nós? Claro, ótimo. Vai nos tirar da dependência? Vai, um dia, mas, pelos próximos anos continuaremos dependentes do cocalero Evo Morales . É o gás. Vamos ter que dar muita grana para ele, investir muito na Bolivia para que os bolivianos trabalhe no que um dia foi nosso e fomos expropriados!
Se o anuncio do petróleo " achado", feito pela Dona Dilma era seu pré lançamento para 2010, ela já começou mal....quando essa dependência acabar, o Lula, a Dilma e até eu seremos apenas lembranças!
“Deus é brasileiro”
A revista Economist desta semana dedica grande matéria à descoberta do novo campo petrolífero da Bacia de Santos, começando por considerar que “Deus pode ser mesmo brasileiro” e colocando como ilustração um cartoon de Lula, braços abertos no estilo do Redentor, no topo de uma montanha formada por barris de petróleo.
A revista diz que a reserva pode mesmo ser a segunda maior do mundo, nos últimos vinte anos, mas adverte que, como a produção vai demorar muito, a energia poderá ainda ser “uma grande dor de cabeça eleitoral” e não “uma benção” para Dilma Rousseff e Lula. No começo da matéria lembra os relatos feitos pelos colonizadores sobre florestas e reservas minerais do país.
E não esquece de registrar que, uma semana depois do anúncio, a Petrobrás divulgou um conjunto de resultados pobres.
Giba Um
A revista diz que a reserva pode mesmo ser a segunda maior do mundo, nos últimos vinte anos, mas adverte que, como a produção vai demorar muito, a energia poderá ainda ser “uma grande dor de cabeça eleitoral” e não “uma benção” para Dilma Rousseff e Lula. No começo da matéria lembra os relatos feitos pelos colonizadores sobre florestas e reservas minerais do país.
E não esquece de registrar que, uma semana depois do anúncio, a Petrobrás divulgou um conjunto de resultados pobres.
Giba Um
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