20 de November de 2007
Por REUTERS e EFE
Teerã - Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Irã, Mahmud Ahmadinejad, voltaram a atacar ontem os EUA, durante uma visita-relâmpago de Chávez a Teerã. “O império do dólar está caindo e, com isso, o império americano entrará em colapso”, afirmou o venezuelano, ao lado de Ahmadinejad. “Em breve não falaremos mais em dólares porque a moeda americana está se desvalorizando.”
No domingo, durante a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em Riad, na Arábia Saudita, Venezuela e Irã afirmaram que a Opep deveria expressar formalmente sua preocupação com o enfraquecimento do dólar. Ahmadinejad chegou a afirmar que a moeda americana era “um pedaço de papel sem valor”. A tentativa de abandonar o dólar como moeda de referência da Opep, no entanto, foi barrada pelo governo saudita, forte aliado da Casa Branca.
Ahmadinejad ameaçou, ainda no domingo, cortar o fornecimento do petróleo se os EUA invadirem o Irã por causa do seu programa nuclear. Já Chávez afirmou que o preço do barril chegaria a US$ 200 no caso de uma ação militar contra Teerã.
A possibilidade de uma intervenção militar americana no Irã vem elevando o preço do petróleo, que no dia 7 chegou a US$ 98,62 o barril. As ameaças de Chávez e Ahmadinejad, no entanto, não parecem ter afetado ontem o preço do produto. Na Bolsa de Nova York, o barril chegou a ser cotado em US$ 95,15, mas fechou em US$ 94,64.
Durante a visita de Chávez a Teerã - a quarta em dois anos - Ahmadinejad voltou a provocar os EUA, afirmando ser testemunha “ da queda do sistema da arrogância (americana) e as contínuas vitórias dos povos”.
Os dois líderes assinaram um acordo para criação de um banco, além do aumento da cooperação entre os setores petroquímico e industrial.
De acordo com o ministro da Indústria e Minas do Irã, Ali Akbar Mehrabian, o valor dos acordos firmados chega a US$ 20 bilhões. Chávez passou apenas algumas horas em Teerã. Ainda ontem, ele viajou para Paris.
Do Blog Brasil Acima de Tudo
Por REUTERS e EFE
Teerã - Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Irã, Mahmud Ahmadinejad, voltaram a atacar ontem os EUA, durante uma visita-relâmpago de Chávez a Teerã. “O império do dólar está caindo e, com isso, o império americano entrará em colapso”, afirmou o venezuelano, ao lado de Ahmadinejad. “Em breve não falaremos mais em dólares porque a moeda americana está se desvalorizando.”
No domingo, durante a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em Riad, na Arábia Saudita, Venezuela e Irã afirmaram que a Opep deveria expressar formalmente sua preocupação com o enfraquecimento do dólar. Ahmadinejad chegou a afirmar que a moeda americana era “um pedaço de papel sem valor”. A tentativa de abandonar o dólar como moeda de referência da Opep, no entanto, foi barrada pelo governo saudita, forte aliado da Casa Branca.
Ahmadinejad ameaçou, ainda no domingo, cortar o fornecimento do petróleo se os EUA invadirem o Irã por causa do seu programa nuclear. Já Chávez afirmou que o preço do barril chegaria a US$ 200 no caso de uma ação militar contra Teerã.
A possibilidade de uma intervenção militar americana no Irã vem elevando o preço do petróleo, que no dia 7 chegou a US$ 98,62 o barril. As ameaças de Chávez e Ahmadinejad, no entanto, não parecem ter afetado ontem o preço do produto. Na Bolsa de Nova York, o barril chegou a ser cotado em US$ 95,15, mas fechou em US$ 94,64.
Durante a visita de Chávez a Teerã - a quarta em dois anos - Ahmadinejad voltou a provocar os EUA, afirmando ser testemunha “ da queda do sistema da arrogância (americana) e as contínuas vitórias dos povos”.
Os dois líderes assinaram um acordo para criação de um banco, além do aumento da cooperação entre os setores petroquímico e industrial.
De acordo com o ministro da Indústria e Minas do Irã, Ali Akbar Mehrabian, o valor dos acordos firmados chega a US$ 20 bilhões. Chávez passou apenas algumas horas em Teerã. Ainda ontem, ele viajou para Paris.
Do Blog Brasil Acima de Tudo
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